Crédito bem utilizado pode facilitar a vida financeira

Pela segunda vez consecutiva neste ano, o Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5%, passando de 13,25% para 12,75%, atingindo o seu menor nível em 16 meses e indicando que a tendência de queda deve continuar nas próximas reuniões do comitê.

Como a Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC – Banco Central para controlar a inflação, ela influencia todas as taxas de juros do país, como as dos juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.

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“Portanto em razão da sua segunda queda consecutiva, tomar dinheiro emprestado fica mais barato e isso estimula o consumo. Porém, é importante lembrar que antes de solicitar um crédito, é necessário entender qual é o mais adequado, levando em consideração suas necessidades”, diz Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

Antes de qualquer contratação, é ideal analisar detalhadamente as opções disponíveis, como financiamento, crédito pessoal, empréstimo consignado, consórcio, entre outros, ver suas principais diferenças e só depois decidir.

Principais tipos de crédito disponíveis no mercado

O financiamento é a modalidade de crédito geralmente utilizada para a aquisição de bens de valores altos, como veículos e imóveis. Em razão do valor desses bens, os prazos para pagamento do financiamento costumam ser maiores.

“Uma vantagem dessa modalidade de crédito é que em razão do bem adquirido servir como garantia do financiamento, suas taxas de juros podem ser mais baixas quando comparadas com as do crédito pessoal, por exemplo”, explica Salim.

A forma simples de contratação, na maioria das vezes de forma online, é certamente uma das grandes vantagens do empréstimo pessoal. Diferente do financiamento, ele é mais adequado para situações que envolvem pouco dinheiro com a quitação no curto prazo.

“Em geral o valor é utilizado sem uma finalidade específica e suas taxas de juros tem uma grande variação, dependendo do correspondente bancário e garantias”, analisa Salim.

Considerado um tipo de crédito de baixo risco, o empréstimo consignado possibilita ao correspondente bancário aplicar juros menores que a média de mercado.

“Isso é possível em razão desse crédito ter suas parcelas descontadas diretamente no salário no benefício do INSS. Ele é contratado por funcionários públicos, colaboradores com carteira assinada e aposentados, desde que a parcela não pode exceder 45% da remuneração mensal”, comenta Salim.

Entre todas as possibilidades de crédito disponíveis no mercado, o consórcio segue como uma boa opção de planejamento financeiro para milhões de brasileiros que buscam o parcelamento integral do bem, a diversidade de prazos para pagamentos, o poder de compra à vista, as possibilidades de obter o crédito por meio de sorteios ou acelerar a contemplação por meio de lances, a oportunidade de formar e ampliar patrimônio e a flexibilidade do uso do crédito.

O consórcio ocorre através da reunião de um grupo de pessoas com um objetivo comum e disponibilidade de pagar parcelas acessíveis com taxas mais atrativas por um determinado período. Toda essa operação sempre deve ser realizada por uma administradora que precisa ser autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil.

“Como é possível perceber, o mercado oferece diversas alternativas e tipos de crédito para ajudar a organizar sua vida financeira. Por isso é importante tomar os devidos cuidados ao solicitá-lo, analisando todas as opções disponíveis para ter um equilibrado planejamento financeiro”, finaliza Salim.

Fonte: Terra

Valores a receber: mais de R$ 7 bilhões ainda restam ‘esquecidos’ nos bancos

Quatro meses após a reabertura da consulta ao Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, mais de R$ 7.123.443.188,39 ainda seguem “esquecidos” em bancos e instituições financeiras do país. As estatísticas foram divulgadas pelo BC, que atualiza os números do sistema com dois meses de defasagem.

De acordo com os dados, até maio, R$ 4,16 bilhões foram devolvidos para 14.511.476 correntistas – 13.975.515 pessoas físicas e 535.961 pessoas jurídicas. O total representa apenas 26,9% dos mais de 53.892.113 beneficiários incluídos no sistema no ano passado.

Já os R$ 7,12 bilhões restantes no sistema são destinados a 36.592.388 de brasileiros e 2.788.249 empresas do país, ou 73% do total de correntista.

A maior parte dos recursos ainda esquecidos – R$ 4.194.428.140,93 – estão em bancos (59%), seguidos de:

  • Administradoras de consórcio (29,5%) – R$ 2.104.827.674,28
  • Cooperativas (8,7%) – R$ 623.270.248,27
  • Financeiras (1,4%) – R$ 98.097.581,63
  • Instituições de pagamento (1,2%) – R$ 83.820.947,26
  • Corretoras e distribuidoras (0,2%) – R$ 14.950.351,01
  • Outros (0,05%) – R$ 4.048.245,01
  • De R$ 0 a R$ 10: 62,84% (28.158.017 PF ou PJ)
  • De R$ 10,01 a R$ 100: 25,16% (11.274.694 PF ou PJ)
  • De R$ 100,01 a R$ 1.000: 10,23% (4.582.906 PF ou PJ)
  • Acima de R$ 1.000,01: 1,78% (796.551 PF ou PJ)

A maior parte das pessoas e empresas com valores a receber e que ainda não fizeram o saque têm quantias baixas a serem retiradas:

Como consultar?

A consulta pode ser feita no site Valores a Receber, administrado pelo Banco Central (BC). Na plataforma, é possível consultar saldos de pessoas já falecidas e resgatar esses valores. A consulta aos valores “esquecidos” estava suspensa desde abril de 2022, assim como os saques, e foi retomada no início de março.

Veja como consultar:

  • O interessado deve entrar no site Valores a Receber (SVR) e clicar no botão ”Consulte se tem valores a receber”.
  • Para saber se a pessoa, empresa ou pessoa falecida tem valores a receber, na próxima página basta digitar o CPF e a data de nascimento, no caso de pessoa física.
  • No caso de pessoa jurídica, deve ser digitado o CNPJ e a data da abertura da empresa.
  • Caso tenha valores a receber, a pessoa deve selecionar o item “Acessar o SVR”. Em seguida, é preciso fazer o login com conta gov.br. Para valores de pessoa física, por causa do sigilo bancário, a conta precisa ser de nível prata ou ouro. Para valores de pessoa jurídica, precisa ter conta gov.br com o CNPJ vinculado (qualquer tipo de vínculo, exceto Colaborador).
  • Em seguida, acesse a opção “Meus Valores a Receber”.
  • Leia e aceite o Termo de Ciência.
  • Para solicitar o valor, clique na opção que o sistema mostrar e siga as orientações indicadas.

Se o sistema oferecer a opção “Solicitar por aqui”:

  • Selecione uma de suas chaves Pix (campo obrigatório) e informe os dados pessoais.
  • Guarde o número de protocolo, para entrar em contato com a instituição, se necessário.
  • Nesse caso, você receberá o valor em até 12 dias úteis.
  • Mesmo que você tenha indicado a chave Pix, a instituição pode devolver por TED ou DOC para a conta da chave Pix selecionada. A instituição pode entrar em contato pelo telefone ou pelo e-mail indicado por você para confirmar sua identidade ou tirar dúvidas sobre a forma de devolução. Esse é um procedimento para sua segurança e da instituição. Mas não forneça senhas a ninguém.

B) Se o sistema oferecer a opção “Solicitar por aqui”, mas não apresentar chave Pix disponível para seleção:

  • Entre em contato diretamente com a instituição financeira pelo telefone ou pelo e-mail informado por ela para combinar a forma de devolução. Nesse caso, a instituição financeira não é obrigada a devolver o valor em até 12 dias úteis.
  • Se preferir, crie uma chave Pix e volte ao sistema para solicitar o valor.

C) Se o sistema não oferecer a opção “Solicitar por aqui”:

  • Entre em contato diretamente com a instituição financeira pelo telefone ou pelo e-mail informado por ela para combinar a forma de devolução. Nesse caso, a instituição financeira não é obrigada a devolver o valor em até 12 dias úteis.
  • Se quiser, você pode exibir o comprovante que contém informações sobre o valor a receber, as solicitações realizadas e o protocolo de solicitação (caso tenha solicitado para receber via Pix).
  • No computador, você pode salvar, imprimir ou compartilhar esse comprovante para consultar no futuro. No celular, você pode compartilhar esse comprovante por e-mail ou em aplicativos de mensagens.
  • Para fazer a consulta e saber se há valor a receber em nome da pessoa falecida em algum banco, consórcio ou outra instituição, é preciso informar o CPF e a data de nascimento do falecido. E seguir o passo a passo igual ao de pessoa física.

Fonte: Extra Globo

Reforma Tributária: IVA Dual Parece Ter Mais Aceitação, Afirma Deputado

A ideia de uma reforma que unifique alguns tributos com o Imposto sobre o Valor Agregado, proposta chamada de IVA Dual, tem sido mais bem aceita nas discussões da reforma tributária, segundo o coordenador do grupo de trabalho que elabora a proposta na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes.

O parlamentar participou do evento promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) em Brasília, nesta terça-feira (30), em Brasília.

Leia também: Elisão Fiscal: Como Pagar Menos Impostos De Forma Lícita

Há quem defenda o IVA Único, que substituiria cinco impostos federais, estaduais e municipais, enquanto o IVA Dual resulta em um tributo federal e um de competência estadual e municipal.

Fonte: Economia Em Pauta
Link: https://www.jornalcontabil.com.br/reforma-tributaria-iva-dual-parece-ter-mais-aceitacao-afirma-deputado/#goog_rewarded

BC age com descaso com a LGPD ao minimizar vazamento de chaves PIX

O Banco Central, ao minimizar o vazamento de chaves PIX, como recentemente o fez com o Acesso Bank e Banco do Estado do Sergipe – comete um equívoco; apresenta descaso com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e fere o direito à privacidade do cidadão. A advogada especializada em Direito Digital e parceira do Damiani Sociedade de Advogados, Caroline Kersting, sustenta que para fraudadores e estelionatários, as informações vazadas são estratégicas. “São tão valiosas quanto ouro porque, uma vez em posse desses dados, falsificam documentos, abrem novas contas em bancos e tomam empréstimos, vindo o titular das informações cadastrais a sofrer os prejuízos desse vazamento”, afirma.

Para a especialista, Banco Central ao afirmar que existe um baixo impacto potencial para os milhares de usuários atingidos, “além de desrespeitoso, beira a má-fé, porque ofende a proteção conferida pela LGPD e fere gravemente o direito fundamental à privacidade, previsto na Constituição Federal.” O momento é de redobrar a atenção, corrobora a advogada Sofia Resende, do Núcleo de Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Nelson Wilians Advogados.

Ela lembra que os titulares dos dados vazados devem dedicar mais atenção para as mensagens e links vindos de telefones desconhecidos, suspeitar de telefonemas, e-mails e páginas que simulem ser da instituição financeira, e jamais fornecer informações pessoais, códigos ou senhas. Sofia Resende salienta que o Regulamento do PIX deixou claro que as instituições financeiras têm o dever de responsabilizar-se por fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos.

Já Iara Peixoto Melo, especialista em LGPD, sócia do Chenut Oliveira Santiago Advogados, diz que o usuário tem de ficar muio ligado, uma vez que os dados cadastrais são utilizados por malfeitores para aplicar golpes e outros tipos de fraudes. “Infelizmente, os casos de vazamento de dados são cada vez mais recorrentes. É importante que as instituições reforcem a segurança de seus sistemas para evitar este tipo de incidente”, diz.

Wilson Sales Belchior, sócio do RMS Advogados, por sua vez, adverte que é preciso distinguir o potencial dos riscos entre um vazamento de dados cadastrais e outro de informações protegidas pelo sigilo bancário. O vazamento de dados cadastrais por uma falha sistêmica não invalida o meio de pagamento instantâneo, mas reforça a importância de utilizar os recursos disponíveis em benefício da privacidade, como a chave aleatória, limites transacionais, e se manter atento para eventuais tentativas de fraude.

Dados tais como nome de usuário, CPF, instituição de relacionamento, número da agência e da conta são dados sensíveis e o Banco Central erra ao dizer que não são, salienta a especialista em Direito Público, Penal e Consumidor e sócia de Daniel Gerber Advogados, Sofia Coelho. “Tais informações deveriam ser estritamente sigilosas e de acesso restrito, mas novamente o Banco Central cometeu falha inaceitável, já que umas das propostas da ferramenta PIX seria não só baixar o custo, mas aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes”, reforça.

O advogado Bruno Guerra de Azevedo, especialista na área de Direito Digital e LGPD e coordenador do SGMP Advogados, explica que “como guardião desses dados vazados, tanto o Banco Central quanto as instituições financeiras com quem os titulares das informações comprometidas possuem vínculos são considerados controladores e operadores das informações violadas, nos moldes do art. 5º, VI e VII da LGPD, podendo ser responsabilizados administrativamente pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, bem como judicialmente”, relata.

Fonte: Portal Convergência Digital

Veja como manter sua empresa a salvo de ataques ramsomware

Os ataques cibernéticos continuam ganhando destaque nas manchetes à medida que mais empresas são vítimas da economia do ransomware.

Os golpes cibernéticos aumentaram 400% no início da pandemia, e esse número não está diminuindo.

Ao longo deste último  ano, vimos algumas das maiores violaçõesvazamentos e ataques do mundo real ocorridos até o momento.

Nossas redes evoluíram para incluir salas de estar, porões e parques da cidade.

Como a COVID-19 forçou as organizações a reestruturar o local de trabalho, nos acostumamos a trabalhar e morar remotamente por mais de um ano.

No entanto, isso também apresenta aos desenvolvedores e equipes de segurança mais desafios do que nunca, o que nos leva a considerar como nos adaptar ao novo normal dos ataques cibernéticos mais rapidamente do que os malfeitores.

A segurança cibernética já é um assunto difícil de resolver nos melhores momentos e atualmente estamos longe dessa conjuntura.

Josh Bressers, Product Security na Elastic, apresenta três desafios de segurança cibernética que aparentemente não estão relacionados, mas abaixo da superfície, estão realmente interconectados.

Em cada caso, os problemas subjacentes se beneficiariam muito com uma política de comunicação aprimorada.

Primeiro, temos que entender os stacks de tecnologia. Esta é a coleção de infraestrutura de TI que inclui tudo – desde sistemas operacionais e linguagens de programação a servidores, armazenamento de dados, ferramentas de monitoramento de aplicativos, soluções de inteligência de negócios e muito mais.

Para os CISOs, lidar com a vasta escala de um stack de tecnologia e os invasores usando técnicas cada vez mais sofisticadas exige uma nova abordagem de segurança para manter os sistemas, dados e dispositivos protegidos.

Em segundo lugar, precisamos de uma nova abordagem para a cortina de fumaça de informações que vem em nossa direção. Todos nós já ouvimos o ditado de que se tudo é uma emergência, nada é. Recebemos alertas de nossas plataformas de desenvolvimento, do sistema de Integração Contínua, das ferramentas de monitoramento de segurança e até de nossos relógios.

Paradoxalmente, esse mundo de notificações constantes nos condicionou a ignorar os alertas. Resolver esse problema parece simples – priorize as notificações que importam.

Mas o grande número de alertas e seus alarmes falsos associados significa que milhares de avisos não são confirmados e muitas empresas não estão tão seguras quanto pensam.

A resposta aos alertas deve ser automatizada e, para que isso aconteça, devemos implementar sistemas que possam ser escalonados com o monitoramento de pessoas para esses alertas.

Terceiro, é necessário criar uma cultura de acompanhamento para garantir que os problemas sejam resolvidos. Podemos aprender sobre um problema por meio de um alerta, começar a trabalhar em uma solução e, então, sermos puxados para outra tarefa.

Distrações são inevitáveis, mas se reconhecermos um alerta sem realmente abordá-lo, isso é essencialmente o mesmo que ignorar o alerta em primeiro lugar.

Ter uma abordagem passiva ou reativa à segurança cibernética pode ser prejudicial; em vez disso, devemos implementar tecnologia que automatize tarefas repetitivas, detecte anomalias que requerem intervenção humana e libere os profissionais de segurança para fazer um trabalho mais significativo.

“É fácil dizer que a solução para todos esses problemas é “melhor comunicação”, mas isso não é um conselho realmente factível”, afirma Bressers.

“Precisamos dar um passo para trás, revisitar a abordagem de segurança e adaptá-la ao novo normal. Avalie processos atuais que alertam nossas equipes sobre uma violação. Informe funcionários e clientes. Estabeleça a metodologia de como os parceiros e clientes são alertados. Tomar essas medidas reforçará as posturas de segurança das organizações e manterá suas equipes mais ágeis para quando ocorrer uma violação.”

Fonte: Jornal Contábil

Qual o papel do capital de giro líquido na sua empresa?

O capital de giro líquido e a importância da contabilidade
Para entender de capital de giro líquido (CGL), é importante que você conheça um pouco mais sobre alguns conceitos primários de contabilidade. Como ela é uma disciplina bastante ampla, vamos mirar no que nos ajudará a entender e calcular o capital de giro líquido: o balanço patrimonial (BP).

O que é balanço patrimonial

O balanço patrimonial é uma espécie de demonstrativo financeiro onde constam os recursos de que a empresa dispõe, como imóveis, estoques e contas a receber. Além disso, também apresenta suas obrigações, como dívidas com os fornecedores, empréstimos e aluguéis a pagar.

O BP é dividido em duas partes igualmente importantes. A primeira trata dos ativos da empresa, ou seja, aquilo que a empresa possui e tem direito. A segunda é a parte que trata dos passivos – neste caso, as obrigações que a empresa tem com os seus fornecedores, funcionários e etc.

Tanto na parte do ativo quanto na parte do passivo, os bens e direitos das empresas estão organizados por ordem de liquidez. A ideia por trás do conceito de liquidez é literalmente a comparação com algo líquido, que escoa com facilidade.

Traduzindo a ideia de liquidez para o mundo dos negócios: trata-se da velocidade e facilidade com que algo pode ser convertido em dinheiro. Por exemplo, é bem mais fácil transformar ouro em dinheiro do que uma casa. A casa levaria mais tempo para vender, já que nem sempre há alguém querendo comprar no mesmo momento em que você quer vender, além de existirem inúmeras burocracias com documentação, escrituras, entre outros. Por isso, a venda de uma casa é menos líquida. Já o ouro pode ser convertido em dinheiro mais rapidamente, já que a venda requer menos tempo e esforço. Assim, ele é considerado um ativo com maior liquidez.

Por esta razão, o balanço patrimonial apresenta os itens dos mais líquidos para os menos líquidos, ou seja, dos mais fáceis de serem convertidos em dinheiro ou outros bens, até os que não têm liquidez imediata.

O que é capital de giro líquido?

Para entendermos o conceito de capital de giro líquido, precisamos nos aprofundar um pouco mais nas contas do balanço patrimonial.

Ativos circulantes
Na parte dos ativos, temos primeiro os registros daqueles bens ou direitos que podem ser convertidos em dinheiro mais rapidamente – em até 12 meses. Os bens e direitos, nesta categoria, são chamados de ativos circulantes. Constam nas contas do ativo circulante o caixa da empresa, as contas a receber e os estoques.

Ativos não-circulantes
Também fazem parte do grupo de ativos os chamados ativos não-circulantes, que são aqueles cujo recebimento se dará após 12 meses. Como exemplos, temos as contas a receber (com prazo superior a doze meses) e os impostos a recuperar.

Passivo circulante
Além dos ativos, o balanço patrimonial também conta com os passivos que, por sua vez, também são divididos entre circulantes e não-circulantes. Dentre os passivos circulantes, estão as obrigações que são pagas dentro do intervalo de um ano, como contas a pagar, empréstimos ou impostos a recolher.

Passivo não-circulante
Já os passivos não-circulantes, aqueles que serão pagos em um período superior a doze meses, podemos citar empréstimos e financiamentos de longo prazo, além de provisões para despesas judiciais ou imposto de renda diferido.

Patrimônio líquido
Além das contas de ativo e passivo, o balanço patrimonial também conta com o patrimônio líquido. Aqui, a palavra “líquido” assume o significado de descontado, subtraído, liquidado. Portanto, o patrimônio líquido é o saldo obtido através da conta: ativos menos passivos.

Capital de giro líquido
Agora que você já viu um pouco mais sobre o balanço patrimonial, certamente ficará mais fácil de entender o conceito de capital de giro líquido. O CGL considera somente os ativos e passivos circulantes, ou seja, este conceito parte da importância da análise do capital de curto prazo.

Para ficar ainda mais claro: o capital de giro é a quantidade de recursos necessários para que a sua empresa continue operando. No geral, do ponto de vista contábil, ele é o valor dos ativos circulantes. O capital de giro líquido, por sua vez, é o saldo do ativo circulante menos o passivo circulante.

Como calcular o capital de giro líquido?
O capital de giro líquido fornece informações valiosas sobre a liquidez da empresa porque, diferentemente do capital de giro “comum”, o CGL dá uma visão mais ampla sobre a capacidade da sua empresa honrar os compromissos de curto prazo ou de realizar investimentos, por exemplo.

Como o capital de giro líquido é um indicador de liquidez, que leva em conta os ativos e os passivos de curto prazo (circulantes), será necessário conhecer todas as contas presentes em cada um deles. De modo geral, o que você deve fazer é subtrair, dos ativos de curto prazo, o montante subscrito sob forma de passivo circulante.

Vamos supor que você tenha do lado do ativo circulante um resultado igual a R$10.000, enquanto do lado do passivo circulante, os valores somam a quantia de R$8.000. Neste caso, o capital de giro líquido será positivo em R$2.000. Isso indica boa capacidade de pagamento de curto prazo por parte da sua empresa.

O nosso exemplo de cálculo de CGL foi superavitário, ou seja, a soma das ativos de curto prazo superaram as obrigações da empresa em R$2.000. No entanto, por variados motivos, o resultado pode ser negativo. Caso isso aconteça, você precisará tomar algumas ações importantes.

Dicas para gestão do capital de giro
Se você se deparar com um resultado negativo ao avaliar o seu capital de giro líquido, a primeira coisa que deve ser feita é uma análise para entender o porquê desta situação. São muitos os fatores que contribuem para resultados positivos do CGL, como também são muitos os elementos que influenciam negativamente este indicador.

Por exemplo, uma ação comum entre os empreendedores, mas que pode ser ruim para o capital de giro é o aumento do prazo de recebimento das mercadorias vendidas. O problema, nesse caso, é que você pode acabar comprometendo o ativo circulante do seu negócio, já que ao distender muito a data de pagamento, a liquidez da empresa será prejudicada.

De modo muito simples, você estará trocando ativo circulante por ativo não-circulante. Em outras palavras, isso significa que você ficará sem caixa.

Uma forma de corrigir pontualmente este problema pode ser a negociação de prazos mais longos para pagamento de fornecedores. Dessa forma, de modo similar aos ativos, você vai trocar os passivos circulantes por passivos não-circulantes. Esta ação deve equilibrar as obrigações e os direitos de curto prazo da empresa.

Esse mecanismo de ajuste de passivo e ativo deve estar sempre na ordem do dia, afinal de contas, a liquidez de uma empresa é algo que não se negocia.

Além disso, é importante lembrar que alguns ajustes que visam resolver problemas de capital de giro líquido são, muitas vezes, ações pontuais. Neste sentido, é fundamental agir na raiz do problema e evitar esforços que trarão apenas resultados de curto prazo.

Empréstimo PJ para capital de giro
O empréstimo empresarial pode ser aquele empurrão que faltava para o seu negócio crescer. Segundo um recente levantamento realizado pela BizCapital, o número de empréstimos PJ concedidos no primeiro trimestre de 2021 cresceu 16% em comparação com o mesmo período do ano passado. O estudo revela, ainda, que 65% dos empréstimos foram tomados para compor capital de giro.

Fonte: Biz Capital

Descubra como valorizar a empresa

ara entender como fazer isso sem errar, separamos aqui algumas dicas que irão te auxiliar nesse processo. Nesse sentido, uma coisa é certa: para aumentar o valor de um empreendimento é necessário planejamento.

Portanto, continue lendo este artigo e saiba como valorizar a empresa, seja você um profissional contratado ou um empreendedor e alcance os resultados que você deseja.

Como valorizar a empresa com o valuation

Um dos caminhos é o valuation. A maximização do valor da empresa é a criação de riquezas para os acionistas ou outros detentores do capital do empreendimento.

Isso acontece por meio do investimento em ativos reais que tornem a rentabilidade maior do que o capital utilizado.

Em primeiro lugar, conheça o valor da empresa por meio de um valuation inicial. Depois, identifique quais são os pontos-chave da empresa que podem melhorar.

Em seguida, realize o que for necessário para a implementação das melhorias. Então, faça um novo valuation para averiguar o aumento do valor da empresa.

Atenção aos indicadores

Para que o processo de valorização da empresa siga na direção certa, é preciso estar atento aos indicadores.

Nesse sentido, os indicadores que irão te ajudar a fazer sua empresa valer mais no mercado são chamados de value drivers. Traduzindo, são os direcionadores de valor, e devem ser observados ao longo do processo de valuation.

Agora, confira alguns value drivers de grande importância:

Gerenciamento de processos: descentralização para tornar a empresa menos dependente de você.

Performance financeira: inclui também auditoria e qualidade dos números.

Independência: diversificação de clientes, funcionários e fornecedores.

Controle do negócio: tem a ver com sua originalidade e significância para o mercado.

Receita recorrente: a proporção e o percentual de receita que retorna periodicamente.

Satisfação do cliente: mensuração do quanto os consumidores da empresa se sentem satisfeitos com os seus produtos, serviços, atendimento e a experiência em geral.

Equilíbrio: sobre a situação do fluxo de caixa da empresa e seu capital de giro.

Potencial de crescimento: focando no que se pode prever para o futuro da empresa a curto, médio e longo prazo.

Portanto, temos aqui algumas estratégias de como valorizar a empresa que são essenciais. Ao enfrentar esse desafio, é preciso desenvolvê-las para obter os resultados desejados.

Como valorizar a empresa aprofundando conhecimentos

Além de entender melhor como funciona o processo de valuation e de que forma ele ajuda a valorizar a empresa, é preciso aprofundar os conhecimentos no assunto.

Afinal de contas, trata-se de um trabalho que precisa ser feito constantemente e que envolve diversos saberes. Aqui, estamos falando de administração, gestão, finanças, entre outros estudos que são absolutamente úteis para qualquer profissional do mercado.

Por isso, investir na sua carreira, e mais, na formação dos colaboradores da empresa, é algo que certamente irá te deixar mais próximo de dominar o processo de valorização da empresa.

Fonte: Fundação Instituto de Administração

6 dicas importantes para quem deseja começar a investir

Quem deseja começar a investir tem um longo caminho pela frente, a começar pela mudança de mentalidade em relação com o hábito de guardar dinheiro.

Não basta apenas acumular, é preciso entender que o investimento deve fazer parte do seu planejamento financeiro. Algumas modalidades de investimento podem garantir que você tenha reservas de emergências e até mesmo realizar sonhos mais ambiciosos.

Quero saber mais sobre esse assunto? Acompanhe este texto e descubra como definir os objetivos, conhecer as diferentes modalidades, escolher o melhor investimento e buscar ajuda de uma instituição financeira. Confira!

  1. Saiba diferenciar o que é poupar e investir

    Geralmente, o investidor iniciante realiza o processo de poupar dinheiro e acha que está investindo. Mas na verdade são duas coisas diferentes, embora possam ter uma correlação.

A tarefa de poupar é aquela ideia básica de guardar o dinheiro por determinado período de tempo, enquanto que investimento vai além disso. Investir se trata da condição de aplicar determinado dinheiro com o objetivo de receber algum montante por conta disso.

Nesse sentido, não necessariamente uma pessoa que está poupando dinheiro está investindo em algo. Isso porque a maneira como funciona o mecanismo de investimento feito em instituições financeiras é bastante diferente.

Ao investir em ativos financeiros, você recebe da instituição financeira um valor referente a parte que você emprestou a essa instituição. Já o ato de poupar não necessariamente vai garantir o rendimento a você.

Tendo essa diferenciação em mente, agora é importante traçar as estratégias para você efetivamente se tornar um investidor.

  1. Defina os objetivos de seu investimento

    Os investimentos podem garantir alto retorno financeiro. Mas o que você vai fazer com esse dinheiro? Essa questão é fundamental para você definir os objetivos do seu investimento.

Geralmente, os investidores têm o objetivo de conseguir reservas para emergências e para projetos da vida. No caso das emergências, trata-se do dinheiro capaz de fazer com que você passe ileso por situações ruins ou imprevistos financeiros. A ideia é aplicar determinado dinheiro cujo rendimento você possa ter acesso a qualquer momento.

Já as reservas para projetos de vida costumam ser planejadas a longo prazo. Pode-se considerar esses projetos como a realização de alguns sonhos, como por exemplo, comprar um imóvel, trocar o carro, fazer uma viagem, se preparar estruturalmente para o nascimento de um filho, fazer uma faculdade ou até mesmo a aposentadoria.

Sendo assim, determine quais são os seus objetivos para investimento. É importante “carimbar” o seu dinheiro para cada projeto de vida. Isso quer dizer que você não pode utilizar o dinheiro de determinado plano para outro objetivo. Se fizer isso, o seu projeto de vida estará em risco. Portanto, tenha os seus objetivos bastante definidos, seja responsável e coerente a eles.

O prof. Rogério Alexandre Gonçalves ressalta duas questões no planejamento: liquidez e risco. “Os recursos que forem destinados para situações de emergência devem ser investidos em aplicações que privilegiam a liquidez e ofereçam baixo risco. Para obter uma maior rentabilidade nos projetos de longo prazo, será necessário abrir mão da liquidez e aumentar a disposição para correr riscos”.

  1. Conheça as diferentes modalidades de investimento

    Hoje em dia, o mercado financeiro possibilita alta rentabilidade inclusive para investidores de primeira viagem que querem começar com pouco dinheiro. Existem vários tipos de investimento que podem trazer liquidez e retorno financeiro.

Como exemplo, podemos citar o Tesouro Direto, onde com apenas R$30,00 é possível encontrar títulos públicos rentáveis. Há também a opção de atuar na bolsa de valores. O mercado de ações pode trazer, além da valorização do título, o recebimento de dividendos.

A seguir, confira mais detalhes sobre algumas das principais modalidades de investimento e as observações do prof. Rogério.

3.1 Poupança

Este é um dos tipos de investimento mais seguros e acessíveis. Não é à toa que a poupança é uma das formas de investimento mais antigas do Brasil.

Essa modalidade tem garantia dada pelo governo e possui regras de funcionamento estabelecidas pelo Banco Central. Outras vantagens da poupança é que não é necessário ter muito dinheiro para começar a investir e você pode fazer a retirada quando precisar.

“Apesar de muito popular e com isenção do Imposto de Renda, os rendimentos da Caderneta de Poupança estão muito baixos, quando comparados com outras formas de investimento”.

3.2 Fundo de investimentos

É considerado um condomínio de investidores. Cada investidor recebe cotas de acordo com o valor investido e o fundo determina em quais ativos financeiros os recursos serão aplicados. Existem diversas opções de fundos de investimentos, desde do chamado “fundo simples” para investidores iniciantes e que concentra seus recursos em títulos de Renda Fixa até os fundos conhecidos como multimercado que combinam aplicações em títulos de Renda Fixa, Ações, Câmbio e Derivativos.

“É fundamental que o investidor avalie a taxa de administração e a composição da carteira dos fundos, para estabelecer a relação entre o custo x benefício do investimento”.

3.3 Tesouro direto

Sabia que é possível ganhar dinheiro ajudando a pagar a dívida pública? Isso mesmo! O governo emite títulos públicos que são distribuídos no mercado de investimentos e, se você compra algum desses títulos, recebe em troca uma rentabilidade.

Como o governo pode vender os títulos públicos diretamente aos interessados dá-se o nome de Tesouro Direto. Trata-se de um dos tipos de investimentos mais procurados recentemente e que apresenta baixo valor de aplicação. A partir de R$30,00 já é possível investir.

“Como o sistema financeiro é todo alicerçado na movimentação de títulos públicos, investir no Tesouro Direto, representa a aplicação mais segura possível. Observe bem os prazos de vencimento dos títulos”.

3.4 Ações

Esse é um dos tipos de investimentos que ao mesmo tempo faz você ajudar empresas a crescer e também ganhar dinheiro. Investir em ações faz você ser parte integrante dos acionistas de uma ou várias empresas.

Os valores recebidos variam de acordo com as oscilações de cada ação na bolsa de valores.

“Procure conhecer as empresas nas quais você pretende investir para não pagar caro pelas ações, além disso, não esqueça que se trata de uma aplicação de renda variável, ou seja, existe o risco de perder o capital investido”.

3.5 CDB

Outra modalidade de investimento é o CDB, ou Certificado de Depósito Bancário. Trata-se de um título de renda fixa oferecido pelos bancos, ideal para quem quer investir a reserva de curto prazo.

Os CDBs podem ser pós fixados, indexados à inflação e prefixados.

Os pós-fixados são do tipo mais comum. Nesse caso, o investidor recebe de remuneração um percentual de variação do CDI, o Certificado de Depósito Interbancário. Trata-se de uma taxa que lastreia as operações entre bancos.

Os CDBs indexados são aqueles vinculados a algum índice de preços. A vantagem desse tipo de CDB é que você mantém o seu poder de compra pela correção da inflação e recebe certa quantia em dinheiro devido ao acréscimo de juros.

Já o CDB prefixado remunera a partir da taxa de juros definida no momento da aplicação, ou seja, o rendimento não está vinculado a nenhuma taxa como SELIC ou CDI, sendo o próprio banco a estipular o valor da rentabilidade.

“Avalie a qualidade do banco que está emitindo o CDB, não esqueça que quanto maior o retorno, maior o risco envolvido na operação”.

  1. Saiba como escolher o melhor investimento

    Mesmo conhecendo as características das diferentes modalidades de investimento, é importante ir mais a fundo para se ter uma decisão sobre a melhor escolha a fazer. Por exemplo, você deve analisar se o investimento está de acordo com o seu padrão de vida.

Dentre os fatores que devem ser considerados nesse sentido estão o valor inicial necessário para aplicação no investimento, o índice de rendimento, o prazo ideal de retirada e a incidência de impostos e taxas.

Esse último quesito é um dos mais importantes a considerar, isso porque valores relacionados algumas taxas podem se tornar um verdadeiro vilão para investidor, já que a soma delas pode abocanhar boa parte do seu rendimento.

Sendo assim, é preciso observar se existe alguma taxa de administração, carregamento e corretagem, além de perceber se o rendimento é superior à inflação.

Com essas informações em mãos, é necessário colocar tudo na ponta do lápis e observar qual investimento tem mais a ver com seu perfil.

  1. Comece a se organizar para investir

    Entendendo quais são as condições e características das modalidades de investimento, agora você pode se começar a se organizar para realizar a sua primeira aplicação.

Alguma mudança de hábito será necessária, pois ser investidor é um estilo de vida que requer ações desde contenção de gastos até tentativa de encontrar renda extra. Conheça mais detalhes a seguir.

5.1 Faça a relação de seus gastos

O primeiro passo é anotar todos os seus gastos ao longo do mês, separando os gastos essenciais dos gastos supérfluos.

Podem ser considerados gastos essenciais o aluguel, condomínio, as contas de luz, água, alimentação e vestuário, por exemplo.

Para identificar aqueles que são gastos supérfluos, é importante se perguntar com frequência sobre a necessidade de comprar determinadas coisas e se não há outra opção com melhor custo benefício. Dessa maneira, você vai começar eliminar o que não é importante e terá condições de ter mais dinheiro disponível para investir.

5.2 Pague suas dívidas

Ainda pensando em maneiras de controlar os gastos, é importante considerar pagar suas dívidas. Afinal, não faz sentido você querer investir dinheiro sendo que ainda existem pendências a arcar.

Nesse sentido, uma pessoa que paga suas dívidas têm maior liberdade para inclusive escolher qual o valor pode servir de investimento. Sendo assim, liste todas as suas dívidas e tente renegociá-las.

Um bom caminho é começar pagando as dívidas com juros mais altos. Isso porque os juros fazem com que você se endivide cada vez mais. Portanto, é preciso dar um fim nisso. Faça um ranking das suas dívidas para ter uma visualização das mais comprometedoras e acerte-as.

Após pagar suas dívidas, você deve criar o hábito de criar um orçamento doméstico e fortalecer o hábito de anotar tudo. Isso permite que você tenha maior controle sobre suas finanças pessoais e consiga encontrar novas estratégias para poupar dinheiro.

Outro destaque do prof. Rogério: “Os juros da dívida são muito maiores que a rentabilidade obtida, os juros do cheque especial em 2018 superaram 300% ao ano”.

5.3 Poupe dinheiro

Com a dívidas pagas, agora sim você tem condições de poupar dinheiro. Comece por tentar separar ao menos 10% do seu salário todo mês com o objetivo de fazer alguma aplicação.

O valor determinado não pode comprometer os gastos essenciais que você possui e exige a disciplina para que o investimento seja constante. É importante destacar que o momento para separar o valor é exatamente quando você recebe a sua remuneração. Isso faz com que você já desconte juntamente às contas mensais o valor do dinheiro para seu investimento.

  1. Busque uma corretora

    Agora que você sabe como investir, é chegado o momento de você buscar ajuda de uma corretora. Essa instituição financeira tem duas funções primordiais no processo de investimento. A começar pela consultoria.

A corretora pode oferecer diversas informações sobre como traçar o seu perfil de investidor e a partir disso oferecer as melhores opções. Em um segundo momento, a corretora pode oferecer os produtos e até mesmo administrá-los para você.

Mas é importante saber escolher uma corretora. Comece pensando sobre as taxas. Por exemplo, perceba qual é a taxa de custódia, uma espécie de mensalidade que a corretora cobra para manter o seu cadastro de cliente. Também perceba qual é a taxa de corretagem, sendo este o valor cobrado para cada operação de compra ou venda de ações.

Ainda, busque saber se a corretora oferece conteúdo para o investidor. Isso quer dizer se a corretora fornece relatórios de mercado, boletins diários ou estudo sobre empresas. Essas informações são fundamentais para quem está começando a investir e ajudam na tomada de decisões.

Essas foram algumas informações para quem deseja começar a investir. É importante sempre tentar diversificar a sua carteira de aplicações, ou seja, equilibrar liquidez, risco e rentabilidade de acordo com seus objetivos.

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Fonte: Fundação Instituto de Administração

9 dicas para melhorar as finanças do seu negócio em tempos de crise

Ter uma boa gestão financeira é algo fundamental para um pequeno negócio, independente da fase de maturidade da empresa. Em tempos de crise, com cenário de incerteza, essa questão torna-se ainda mais relevante. A última pesquisa de impacto do coronavírus realizada pelo Sebrae mostra que a pandemia acarretou, para a maioria das MPE, uma perda média de 40% do faturamento. Esse aperto nas contas expõe ainda mais a necessidade de uma boa organização financeira.

O analista de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Weniston Abreu, afirma que é comum ter empresas que, por desorganização financeira, acabam fechando as portas. “É óbvio que a pandemia trouxe novos desafios para os empreendedores. No entanto, ainda temos muitos donos de pequenos negócios que passam por situações difíceis por falta de conhecimento. Questões básicas como fluxo de caixa, planejamento, classificação de despesas, controle de estoque podem literalmente tirar a empresa do vermelho”, alerta.

“Por isso, é fundamental que a pessoa esteja sempre buscando conhecimento. Além do atendimento direcionado, o Sebrae oferece cursos gratuitos, conferências e lives com especialistas no assunto, entre outras iniciativas. Neste mês de junho iremos dedicar grande parte dos nossos conteúdos para o tema crédito e finanças. Vale a pena conferir”, completa Abreu.

Confira a seguir nove dicas básicas para otimizar a sua gestão financeira:

1) Entenda a necessidade de fazer a organização do seu negócio

O primeiro passo para melhorar a sua gestão financeira em tempos de crise é aceitar que planejamento e organização são as receitas de qualquer empresa bem-sucedida. Muitas vezes, por falta de tempo ou por ter muita experiência no mercado, a pessoa acha que não precisa colocar as despesas e receitas no papel. Em tempos de crises essa ação é essencial. Não se limite na busca por conhecimento nessa área. Obter qualificação em finanças é uma grande dificuldade dos empreendedores, por isso, quanto mais você dominar o assunto, mais vantagem competitiva adquire.

2) Faça um planejamento estratégico para a crise

Quando falamos em planejamento estratégico, muitas pessoas acham que é algo extenso, cansativo e sem serventia. Dedique-se a realizar essa tarefa, organize-se, coloque no papel os possíveis cenários que sua empresa irá enfrentar e quais serão as estratégias em cada um deles. Reúna todo seu histórico de faturamento, isso irá te ajudar a entender qual sua provisão de receitas e como é melhor agir para superar a crise.

3) Administre corretamente seu fluxo de caixa

Seja calculando erroneamente os ganhos ou subestimando as perspectivas de gastos, a má administração do fluxo de caixa pode levar a diversos prejuízos, de tempo, esforços e dinheiro. Dentre as alternativas para uma elaboração eficiente de fluxo de caixa está a utilização de softwares de gestão financeira, há muitas opções de baixo custo no mercado.

4) Classifique as despesas e enxugue os gastos

Faça um levantamento de todas as despesas da empresa, até mesmo aquelas que você considera muito pequenas. Com todo esse mapeamento em mãos, classifique suas despesas em essenciais para o funcionamento e as que podem ser eliminadas. Corte as últimas e renegocie as essenciais.

5) Evite gastos exorbitantes com folhas de pagamento

A empresa mostra-se mais controlada financeiramente quando gastos com folhas de pagamento não ultrapassam entre 30% e 40% do faturamento. Por isso, é importante que, dentro do planejamento gerencial, seja feita uma reflexão sobre a quantidade realmente necessária de funcionários e sobre suas funções, mesmo porque o gestor deverá manter um fundo de reserva para demissões e custos previsíveis, como 13º salários, férias, entre outros.

6) Dê uma olhada no que tem em estoque

Em tempos de crise, com quedas no faturamento, é comum que alguns produtos fiquem encostados e demorem um pouco mais a sair da prateleira. Visite seu estoque, reveja o que tem disponível, faça promoções ou alguma ação direcionada para a venda desses itens. Podem ser kit promocionais, vendas de vouchers, promoções, sorteios, entre outras.

7) Separe verbas pessoais das empresariais

Um dos erros mais comuns é a retirada de dinheiro da empresa para uso pessoal ou remanejar verba pessoal para dentro do negócio. Separar a gestão financeira pessoal da empresarial é básico e é algo que deve ser resolvido logo no início do empreendimento.

8) Se necessário, busque crédito

Se após fazer sua organização financeira e cortar gastos a sua empresa ainda passa por dificuldades para manter o funcionamento, procure saber mais sobre as ofertas de crédito disponíveis no mercado. Esse processo deve ser feito com calma e baseado no controle que já foi realizado antes. Com os recursos financeiros bem claros, você pode entender melhor qual valor precisa para passar pela turbulência. É importante consultar mais de duas opções de crédito, há variação nas condições de concessão, taxas de juros, carência, entre outros.

9) Pense no futuro

O crescimento da empresa depende, também, das projeções feitas e de quais serão os próximos passos a seguir. Inclusive, a cada novo direcionamento, deve-se propor novos planos estratégicos e táticos. A estagnação surge quando não se sabe para onde ir. Aproveite essa nova fase para investir na digitalização do seu negócio. Melhore seus resultados vendendo online.

Mês do crédito

O Sebrae vai realizar, neste mês de junho, um conjunto de ações voltadas a orientar os empreendedores sobre questões relacionadas ao crédito e à gestão financeira de seus negócios. Uma das iniciativas é o lançamento do portal Radar Financeiro. A página traz uma série de conteúdos interativos sobre crédito e finanças, onde os usuários podem saber mais sobre as diversas opções de crédito existentes no mercado, entender se a empresa precisa – realmente – de um empréstimo, conhecer alguns mitos e verdades que envolvem o tema, além de acessar vídeos, textos e cursos online gratuitos sobre o assunto.

Fonte: Administradores

R$ 24,5 bi estão “esquecidos” no PIS; veja se você tem direito ao dinheiro.

O valor “esquecido” se refere a duas fontes:

  • Abono salarial do PIS/Pasep liberado este ano;
  • E cotas do PIS/Pasep liberadas para pessoas que trabalharam em determinado período

A diferença em cada uma das liberações está que no caso da cota podem ser pagas para as pessoas que trabalharam em órgãos públicos ou empresas privadas de 1971 até 1988. No caso de morte do trabalhador, os herdeiros podem ter acesso ao dinheiro.

Já no caso do abono salarial podem receber para pessoas que recebem, em média, até dois salários-mínimos. O valor é sempre pago em relação aos meses trabalhados no ano anterior. Por exemplo, os valores liberados neste ano, se referem ao ano de 2020.

Quanto ao abono, o valor pode chegar até um salário-mínimo (R$ 1.100, em 2021), tudo isso vai depender de quantos meses você trabalhou em 2020.

Todos os recursos podem ser sacados na Caixa Econômica Federal.

Veja abaixo uma relação dos valores liberados do PIS/Pasep:

  • R$ 22,8 bilhões são de cotas do extinto fundo PIS/Pasep;
  • R$ 1,2 bilhão refere-se a abono salarial não sacados em outros anos;
  • R$ 448,4 milhões devido do abono salarial liberado em 2021;

Quem tem direito ao abono do PIS/Pasep?

O abono salarial do PIS/Pasep é uma espécie de 14º salário pago somente ao trabalhador de baixa renda. Dito isso, é importante dizer que para ser apto a receber o benefício você deve receber até dois salários-mínimos, em média, por mês.

Outras exigências para conseguir o benefício são:

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há 5 anos, no mínimo
  • E ter trabalhado, no mínimo, 30 dias no ano anterior
  • Uma terceira e importante requisito, é a empresa em que trabalha ter informado os dados corretos ao governo

Quem pode ter dinheiro na cota do PIS/Pasep?

Pode ter dinheiro na cota, o trabalhador precisa ter atuado em órgãos públicos ou empresas privadas de 1971 até 1988. Isso porque neste período os valores eram depositados mensalmente no nome de cada funcionário. Assim cada empregado era dono de “cota” do Pis/Pasep depositado pela empresa.

As cotas do PIS antes eram transferidas para Caixa e as do Pasep no Banco do Brasil, o que não acontece mais, já que o sistema acabou, com novas leis. Os valores que restaram desta época foram centralizados do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e podem ser sacados na Caixa.

Como fazer o saque de cotas do PIS/Pasep?

Neste caso, a única maneira é procurar uma agência da Caixa e levar um documento oficial com foto. No local você poderá saber qual valor que tem direito e recebe-lo.

Os valores estarão liberados para os trabalhadores até 31 de maio de 2025, após este período o que sobrar será transferido para o governo federal.

Como saber se tenho direito ao abono salarial?

Há duas formas de fazer a consulta, uma para os trabalhadores de empresas privadas e outra para os que atuam no serviço público. Importante lembrar que os pagamentos estão disponíveis até 30 de junho.

Iniciativa privada

  • No site da Caixa.  Com o número do NIS, basta acessar a opção “Consultar Pagamento”;
  • Telefone da Caixa 0800-726-02-07;

Servidores públicos 

  • No site do Banco do Brasil (BB);
  • Na Central de Atendimento do BB:
  •  4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas);
  • 0800 729 0001 (demais cidades);
  • 0800 729 0088 (deficientes auditivos);

Fonte: Noticias Concursos