4 pontos de atenção para o seu negócio em 2021

Nos últimos anos, as estratégias das varejistas se voltaram para a experiência do cliente e jornada de consumo. Termos como phygithal, omnichannel, uberizar e growth hacking guiaram a estruturação e gestão de muitos negócios.

Em poucos meses, tudo mudou. A pandemia trouxe diversas acelerações e alterações no comportamento do consumidor. Com esse cenário global de transformações imediatas, novos valores e comportamentos passam a ser priorizados pelos clientes e alguns podem se transformar em tendências de consumo.

  1. CUIDE DO SEU CLIENTE PARA QUE ELE VIVA MELHOR

Bem-estar, imunidade e saúde mental. A pandemia trouxe uma nova visão sobre o nosso modo de viver e desde então, as preocupações da população se voltaram para novas temáticas.

Momentos de autocuidado, optar por produtos mais sustentáveis e duradouros e adotar práticas voltadas ao reforço imunológico passam a sensação de qualidade de vida.

Independente do ramo de atuação, muitas empresas podem incluir estratégias de bem-estar a seus clientes para que eles se sintam cuidados, mesmo que à distância.

Transmissões ao vivo com especialistas dando dicas de saúde mental, aulas on-line de meditação, resenhas feitas por influenciadores sobre produtos que promovem a imunidade, sugestões de hábitos e rituais saudáveis cativam o consumidor

Uma ação especial do banco digital Nubank ilustra bem esse comportamento. Citando os estresses causados pelo sistema financeiro tradicional, a empresa ofereceu uma sessão de meditação para as primeiras cem pessoas que apresentassem o cartão de um banco concorrente. A aula foi promovida no fim de 2019, na própria sede em São Paulo.

Além disso, a Nubank disponibilizou em suas redes sociais um podcast especial de meditação guiada para aqueles que não puderem comparecer – algo totalmente possível de ser reproduzido de forma remota.

  1. EXPERIÊNCIA EXCLUSIVA NO DELIVERY

O delivery se tornou uma frente de vendas essencial para 83% das redes de franquias durante a pandemia, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

No setor de alimentação, o canal foi ainda mais importante e motivou muitos restaurantes a repensarem cardápios, formatos de apresentação, receitas e ingredientes. A prática mostrou que aquilo que parecia ser impossível para muitos era perfeitamente adaptável.

A boa aceitação dos consumidores trouxe também mais inspiração para alguns negócios. Com a retomada gradual do comércio, a rede de alimentação saudável Boali percebeu que seria interessante manter esse canal ativo.

A saída encontrada foi criar novas marcas complementares, que atraem nichos específicos de consumidores. A Sandureba Lancheteria, focada em tapiocas e sanduíches naturais, e a Vegan Lovers, voltada para alimentação vegana, foram criadas exclusivamente para pedidos no iFood.

A ação, na verdade, desperta no consumidor uma sensação de exclusividade, já que as opções não estão disponíveis em nenhuma loja física da Boali.

  1. SERVICIFICAÇÃO

Uber, Rappi, Airbnb… o consumidor ressignificou seus hábitos e necessidades em busca de uma vida mais simples, confortável e sustentável.

Com mais opções no mercado, o consumidor está se desapegando do conceito de posse e está focado em fazer escolhas que lhes permitam pagar pelo quanto se utiliza de um produto ou serviço.

A popularização dos coworkings e do serviço de locação de carros, por exemplo, levantam a seguinte questão: por que comprar se é possível alugar? Entender as novas necessidades do seu consumidor é essencial para o crescimento e perpetuação do negócio.

Além disso, ter consumidores acostumados ao fato de que eles podem ter acesso sem necessariamente ter a posse, possibilita a seu negócio navegar nos dois cenários.

  1. UM LAR MULTIFUNCIONAL

Nesse momento de pandemia, o consumidor quer fazer escolhas seguras. Cientes de que não há lugar melhor que a própria casa para isso, a quarentena despertou a vontade de transformar o lar em um espaço multifuncional, capaz de sediar todas as atividades que não podem ser realizadas em locais públicos.

Há quem diga que quem praticou distanciamento social e não fez ao menos uma receita de pão caseiro não seguiu os protocolos como deveria.

O tempo passado na segurança do lar resultou no maior índice de buscas no Google de termos como “receita pão caseiro”, “receita bolo”, “cortar cabelo em casa” e “exercício em casa” dos últimos cinco anos.

Seja por motivos de segurança ou pela descoberta dos prazeres do “faça você mesmo”, os empresários podem aproveitar esse comportamento para empoderar seus clientes como tendência de consumo.

Localizada em Barueri, na Grande São Paulo, a empresa TempoTem, especializada em serviços residenciais e automotivos, lançou a modalidade de visita técnica on-line.

Por vídeo-chamada, eletricistas e encanadores detectam problemas e orientam como resolvê-los.

Fonte: Diário do Comércio

7 pecados digitais para não cometer em 2021

Nele, todos são novos indivíduos, com personalidades que podem ser ou não iguais as da vida real, e todos estão conectados 24 horas por dia, sem precisar de tempo para necessidades fisiológicas do corpo como, por exemplo, se alimentar, descansar, beber água ou qualquer outra situação necessária para o seu funcionamento. Neste mundo, abrem-se negócios que chegam para países que podem nunca serem visitados fisicamente. Nele, o ser humano peca, assim como faz no mundo real.

“O pecado não é um erro ou uma falha. É a transgressão de uma lei, ou seja, quando uma lei define algo e alguém vai contra ela”, explica Pablo Marçal, um dos maiores influenciadores digitais, empreendedor serial e líder em branding da internet. “Tudo o que existe nessa nova frequência nada mais é do que uma potencialização do mundo real. Por isso, também existem leis digitais, assim como os pecados digitais, que fazem com que as pessoas, por mais que tentem, não consigam criar uma influência de sucesso nesse espaço. E quem não estiver nele, vai se arrepender e pagar caro”, completa.

Pensando em preparar os internautas para o próximo ano, o criador do método IP, que promove uma virada de chave na mente de seus mentorados, destravando bloqueios e fazendo com que aceitem seu propósito de vida, lista, abaixo, quais são essas transgressões e como os usuários podem revertê-las e alcançarem o que desejam.

1º pecado digital – Não ter um branding, ou seja, um posicionamento na internet

Branding é uma construção de marca. O pecado está em não construir essa marca e achar que é só uma pessoa na internet. Todos, na verdade, são uma tendência nesse espaço. As tendências criam movimentos e apontam direções. A marca, então, é o que aquela presença deixa nas pessoas e muitos têm dificuldades em enxergar e classificar qual é a sua.

2º pecado digital – Não fazer o networking

Networking significa rede de trabalho. No networking digital, é preciso aprender a fazer as chamadas collabs, que são colaborações e parcerias com outras pessoas, usando esse relacionamento para criar materiais, como lives e vídeos, e, consequentemente, servir com a sua audiência para essa pessoa e pegar parte de sua audiência para si também.

“Até mesmo na internet, os relacionamentos vêm antes dos negócios. Mas, para conseguir isso, é preciso ter relevância, que é conquistada quando se cria um branding e posicionamento reconhecido pelo outro”, aponta Pablo, que conta com mais de 1 milhão e meio de seguidores apenas em seu Instagram.

3º pecado digital – Não ter um storytelling, ou seja, não contar uma história

Quando você conta uma história, as pessoas se conectam melhor a você. Sem uma história forte ou de superação, ninguém vai querer saber sobre você ou irá se interessar pela sua pessoa. Alguns dizem que não tem nada para contar, mas o problema é que elas não estão provocando a própria história. Então, se a própria pessoa não faz isso, quem vai fazer? Conte uma bela história e acredite nela.

4º pecado digital – Não ter autoralidade

Autoralidade é quando você cria seus termos da sua própria forma. Quando não se tem isso, as pessoas acabam copiando as outras. Nascemos com uma personalização, com pessoalidade para ver o mundo, cada um do seu jeito. Quando a pessoa não mostra essa característica autoral, ninguém vai lembrar dela.

“Isso é o que dará a diferenciação que faz um branding e posicionamento forte. Não quer dizer que a pessoa precise inventar as coisas, mas sim fazer adaptações e toques sutis a elas, criando ênfase em certas expressões que se tornam delas”, explica Marçal.

5º pecado digital – Não ter uma mensagem de transformação

Transformar é fazer uma pessoa sair de um estado e ir para o outro sem ter a possibilidade de volta. Quando você não tem uma mensagem de transformação é algo terrível porque para estar nesse mundo é preciso querer transformar a vida das outras pessoas.

6º pecado digital – Ser inconstante, ou seja, falar que vai fazer algo e não fazer

As coisas são realmente simples, mas, ao mesmo tempo, são difíceis. É difícil para uma semente virar uma árvore, para um esperma virar um bebê e para um pobre ficar rico, por exemplo. O segredo está em fazer aquilo todo dia, já que a repetição, quando feita de forma cíclica, gera a constância e o hábito necessário para fazer aquilo funcionar.

7º pecado digital – Não monetizar

É preciso aprender a monetizar. Não faz sentido gastar um minuto da vida sem ter retorno. Retorno é estar aprendendo para ajudar outra pessoa. “Não é sobre dinheiro. É sobre aprendizado. Quem aprende, ganha dinheiro. Ele é uma consequência. É ele quem precisa te caçar, e não você a ele”, finaliza Pablo.

Fonte: Empreendedor

Empresas com pendências que quiserem ingressar no Simples Nacional devem regularizá-las o mais rápido possível

As pessoas jurídicas em atividade, tanto na categoria de microempresa – ME ou empresa de pequeno porte – EPP têm de optar pelo Simples Nacional até o dia 29 de janeiro.

A solicitação é feita pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-calendário.

Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal, ou estadual caso exigível), desde que não tenham decorridos da data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ: 180 dias (para empresas abertas até 31 de dezembro de 2020) ou 60 dias (para empresas abertas a partir de 1° de janeiro de 2021).

Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a escolha só poderá ser feita no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

Pendências

Para ingressar no Simples, a empresa deve declarar não incorrer em qualquer situação impeditiva. Neste sentido, há uma verificação automática de pendências, que é feita logo após a solicitação de opção. Portanto, se não houver nenhum impeditivo nem com o Estado, nem com o município e nem com o governo federal, a opção será deferida. Havendo pendências, a opção ficará “em análise”.

Os interessados em regularizar as pendências, podem entrar com um pedido de parcelamento, o qual pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-CAC da RFB, no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.

Por fim, vale lembrar que o acesso ao Portal do Simples Nacional é feito com certificado digital ou código de acesso gerado no Portal do Simples.

Fonte: Dedução.com.br