O que fazer se sua empresa caiu na Malha Fiscal DIRF x DARF?

Empresas estão recebendo a comunicação da Malha Fiscal PJ – Operação 80.001 – Parâmetro DIRF x Darf – na caixa postal do e-CAC (portal de atendimento virtual).

Nesta hipótese, deve-se realizar o reexame de sua apuração do IRRF com base no “Demonstrativo de Inconsistências Apuradas” da comunicação da MALHA PJ e compará-las com a informação prestada na DCTF dos exercícios constantes na comunicação recebida, no sentido de corrigir espontaneamente as divergências, declarando e recolhendo em Darf a diferença ou realizando a compensação em DCOMP.

A comunicação da Malha Fiscal PJ – Operação 80.001 foi enviada para as empresas, exceto as optantes pelo Simples Nacional que estão desobrigadas de DCTF, que apresentaram divergências em relação aos seguintes códigos de receita:

0561 – Trabalho Assalariado no País e Ausentes no Exterior a Serviço do País;

0588 – Rendimentos do Trabalho sem vínculo empregatício;

3208 – Aluguéis e Royalties pagos à Pessoa Física; e

1708 – Serviços Prestados por Pessoa Jurídica.

Não é necessário o comparecimento ao atendimento presencial da Receita Federal para efetuar a regularização da sua situação. Basta retificar a DCTF e, conforme o caso, efetuar o recolhimento ou a compensação.

Fale com nossos consultores que nós resolveremos isso para a sua empresa.

Fonte: Blog Guia Tributário

9 dicas para melhorar as finanças do seu negócio em tempos de crise

Ter uma boa gestão financeira é algo fundamental para um pequeno negócio, independente da fase de maturidade da empresa. Em tempos de crise, com cenário de incerteza, essa questão torna-se ainda mais relevante. A última pesquisa de impacto do coronavírus realizada pelo Sebrae mostra que a pandemia acarretou, para a maioria das MPE, uma perda média de 40% do faturamento. Esse aperto nas contas expõe ainda mais a necessidade de uma boa organização financeira.

O analista de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Weniston Abreu, afirma que é comum ter empresas que, por desorganização financeira, acabam fechando as portas. “É óbvio que a pandemia trouxe novos desafios para os empreendedores. No entanto, ainda temos muitos donos de pequenos negócios que passam por situações difíceis por falta de conhecimento. Questões básicas como fluxo de caixa, planejamento, classificação de despesas, controle de estoque podem literalmente tirar a empresa do vermelho”, alerta.

“Por isso, é fundamental que a pessoa esteja sempre buscando conhecimento. Além do atendimento direcionado, o Sebrae oferece cursos gratuitos, conferências e lives com especialistas no assunto, entre outras iniciativas. Neste mês de junho iremos dedicar grande parte dos nossos conteúdos para o tema crédito e finanças. Vale a pena conferir”, completa Abreu.

Confira a seguir nove dicas básicas para otimizar a sua gestão financeira:

1) Entenda a necessidade de fazer a organização do seu negócio

O primeiro passo para melhorar a sua gestão financeira em tempos de crise é aceitar que planejamento e organização são as receitas de qualquer empresa bem-sucedida. Muitas vezes, por falta de tempo ou por ter muita experiência no mercado, a pessoa acha que não precisa colocar as despesas e receitas no papel. Em tempos de crises essa ação é essencial. Não se limite na busca por conhecimento nessa área. Obter qualificação em finanças é uma grande dificuldade dos empreendedores, por isso, quanto mais você dominar o assunto, mais vantagem competitiva adquire.

2) Faça um planejamento estratégico para a crise

Quando falamos em planejamento estratégico, muitas pessoas acham que é algo extenso, cansativo e sem serventia. Dedique-se a realizar essa tarefa, organize-se, coloque no papel os possíveis cenários que sua empresa irá enfrentar e quais serão as estratégias em cada um deles. Reúna todo seu histórico de faturamento, isso irá te ajudar a entender qual sua provisão de receitas e como é melhor agir para superar a crise.

3) Administre corretamente seu fluxo de caixa

Seja calculando erroneamente os ganhos ou subestimando as perspectivas de gastos, a má administração do fluxo de caixa pode levar a diversos prejuízos, de tempo, esforços e dinheiro. Dentre as alternativas para uma elaboração eficiente de fluxo de caixa está a utilização de softwares de gestão financeira, há muitas opções de baixo custo no mercado.

4) Classifique as despesas e enxugue os gastos

Faça um levantamento de todas as despesas da empresa, até mesmo aquelas que você considera muito pequenas. Com todo esse mapeamento em mãos, classifique suas despesas em essenciais para o funcionamento e as que podem ser eliminadas. Corte as últimas e renegocie as essenciais.

5) Evite gastos exorbitantes com folhas de pagamento

A empresa mostra-se mais controlada financeiramente quando gastos com folhas de pagamento não ultrapassam entre 30% e 40% do faturamento. Por isso, é importante que, dentro do planejamento gerencial, seja feita uma reflexão sobre a quantidade realmente necessária de funcionários e sobre suas funções, mesmo porque o gestor deverá manter um fundo de reserva para demissões e custos previsíveis, como 13º salários, férias, entre outros.

6) Dê uma olhada no que tem em estoque

Em tempos de crise, com quedas no faturamento, é comum que alguns produtos fiquem encostados e demorem um pouco mais a sair da prateleira. Visite seu estoque, reveja o que tem disponível, faça promoções ou alguma ação direcionada para a venda desses itens. Podem ser kit promocionais, vendas de vouchers, promoções, sorteios, entre outras.

7) Separe verbas pessoais das empresariais

Um dos erros mais comuns é a retirada de dinheiro da empresa para uso pessoal ou remanejar verba pessoal para dentro do negócio. Separar a gestão financeira pessoal da empresarial é básico e é algo que deve ser resolvido logo no início do empreendimento.

8) Se necessário, busque crédito

Se após fazer sua organização financeira e cortar gastos a sua empresa ainda passa por dificuldades para manter o funcionamento, procure saber mais sobre as ofertas de crédito disponíveis no mercado. Esse processo deve ser feito com calma e baseado no controle que já foi realizado antes. Com os recursos financeiros bem claros, você pode entender melhor qual valor precisa para passar pela turbulência. É importante consultar mais de duas opções de crédito, há variação nas condições de concessão, taxas de juros, carência, entre outros.

9) Pense no futuro

O crescimento da empresa depende, também, das projeções feitas e de quais serão os próximos passos a seguir. Inclusive, a cada novo direcionamento, deve-se propor novos planos estratégicos e táticos. A estagnação surge quando não se sabe para onde ir. Aproveite essa nova fase para investir na digitalização do seu negócio. Melhore seus resultados vendendo online.

Mês do crédito

O Sebrae vai realizar, neste mês de junho, um conjunto de ações voltadas a orientar os empreendedores sobre questões relacionadas ao crédito e à gestão financeira de seus negócios. Uma das iniciativas é o lançamento do portal Radar Financeiro. A página traz uma série de conteúdos interativos sobre crédito e finanças, onde os usuários podem saber mais sobre as diversas opções de crédito existentes no mercado, entender se a empresa precisa – realmente – de um empréstimo, conhecer alguns mitos e verdades que envolvem o tema, além de acessar vídeos, textos e cursos online gratuitos sobre o assunto.

Fonte: Administradores

R$ 24,5 bi estão “esquecidos” no PIS; veja se você tem direito ao dinheiro.

O valor “esquecido” se refere a duas fontes:

  • Abono salarial do PIS/Pasep liberado este ano;
  • E cotas do PIS/Pasep liberadas para pessoas que trabalharam em determinado período

A diferença em cada uma das liberações está que no caso da cota podem ser pagas para as pessoas que trabalharam em órgãos públicos ou empresas privadas de 1971 até 1988. No caso de morte do trabalhador, os herdeiros podem ter acesso ao dinheiro.

Já no caso do abono salarial podem receber para pessoas que recebem, em média, até dois salários-mínimos. O valor é sempre pago em relação aos meses trabalhados no ano anterior. Por exemplo, os valores liberados neste ano, se referem ao ano de 2020.

Quanto ao abono, o valor pode chegar até um salário-mínimo (R$ 1.100, em 2021), tudo isso vai depender de quantos meses você trabalhou em 2020.

Todos os recursos podem ser sacados na Caixa Econômica Federal.

Veja abaixo uma relação dos valores liberados do PIS/Pasep:

  • R$ 22,8 bilhões são de cotas do extinto fundo PIS/Pasep;
  • R$ 1,2 bilhão refere-se a abono salarial não sacados em outros anos;
  • R$ 448,4 milhões devido do abono salarial liberado em 2021;

Quem tem direito ao abono do PIS/Pasep?

O abono salarial do PIS/Pasep é uma espécie de 14º salário pago somente ao trabalhador de baixa renda. Dito isso, é importante dizer que para ser apto a receber o benefício você deve receber até dois salários-mínimos, em média, por mês.

Outras exigências para conseguir o benefício são:

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há 5 anos, no mínimo
  • E ter trabalhado, no mínimo, 30 dias no ano anterior
  • Uma terceira e importante requisito, é a empresa em que trabalha ter informado os dados corretos ao governo

Quem pode ter dinheiro na cota do PIS/Pasep?

Pode ter dinheiro na cota, o trabalhador precisa ter atuado em órgãos públicos ou empresas privadas de 1971 até 1988. Isso porque neste período os valores eram depositados mensalmente no nome de cada funcionário. Assim cada empregado era dono de “cota” do Pis/Pasep depositado pela empresa.

As cotas do PIS antes eram transferidas para Caixa e as do Pasep no Banco do Brasil, o que não acontece mais, já que o sistema acabou, com novas leis. Os valores que restaram desta época foram centralizados do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e podem ser sacados na Caixa.

Como fazer o saque de cotas do PIS/Pasep?

Neste caso, a única maneira é procurar uma agência da Caixa e levar um documento oficial com foto. No local você poderá saber qual valor que tem direito e recebe-lo.

Os valores estarão liberados para os trabalhadores até 31 de maio de 2025, após este período o que sobrar será transferido para o governo federal.

Como saber se tenho direito ao abono salarial?

Há duas formas de fazer a consulta, uma para os trabalhadores de empresas privadas e outra para os que atuam no serviço público. Importante lembrar que os pagamentos estão disponíveis até 30 de junho.

Iniciativa privada

  • No site da Caixa.  Com o número do NIS, basta acessar a opção “Consultar Pagamento”;
  • Telefone da Caixa 0800-726-02-07;

Servidores públicos 

  • No site do Banco do Brasil (BB);
  • Na Central de Atendimento do BB:
  •  4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas);
  • 0800 729 0001 (demais cidades);
  • 0800 729 0088 (deficientes auditivos);

Fonte: Noticias Concursos