9 dicas para melhorar as finanças do seu negócio em tempos de crise

Ter uma boa gestão financeira é algo fundamental para um pequeno negócio, independente da fase de maturidade da empresa. Em tempos de crise, com cenário de incerteza, essa questão torna-se ainda mais relevante. A última pesquisa de impacto do coronavírus realizada pelo Sebrae mostra que a pandemia acarretou, para a maioria das MPE, uma perda média de 40% do faturamento. Esse aperto nas contas expõe ainda mais a necessidade de uma boa organização financeira.

O analista de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Weniston Abreu, afirma que é comum ter empresas que, por desorganização financeira, acabam fechando as portas. “É óbvio que a pandemia trouxe novos desafios para os empreendedores. No entanto, ainda temos muitos donos de pequenos negócios que passam por situações difíceis por falta de conhecimento. Questões básicas como fluxo de caixa, planejamento, classificação de despesas, controle de estoque podem literalmente tirar a empresa do vermelho”, alerta.

“Por isso, é fundamental que a pessoa esteja sempre buscando conhecimento. Além do atendimento direcionado, o Sebrae oferece cursos gratuitos, conferências e lives com especialistas no assunto, entre outras iniciativas. Neste mês de junho iremos dedicar grande parte dos nossos conteúdos para o tema crédito e finanças. Vale a pena conferir”, completa Abreu.

Confira a seguir nove dicas básicas para otimizar a sua gestão financeira:

1) Entenda a necessidade de fazer a organização do seu negócio

O primeiro passo para melhorar a sua gestão financeira em tempos de crise é aceitar que planejamento e organização são as receitas de qualquer empresa bem-sucedida. Muitas vezes, por falta de tempo ou por ter muita experiência no mercado, a pessoa acha que não precisa colocar as despesas e receitas no papel. Em tempos de crises essa ação é essencial. Não se limite na busca por conhecimento nessa área. Obter qualificação em finanças é uma grande dificuldade dos empreendedores, por isso, quanto mais você dominar o assunto, mais vantagem competitiva adquire.

2) Faça um planejamento estratégico para a crise

Quando falamos em planejamento estratégico, muitas pessoas acham que é algo extenso, cansativo e sem serventia. Dedique-se a realizar essa tarefa, organize-se, coloque no papel os possíveis cenários que sua empresa irá enfrentar e quais serão as estratégias em cada um deles. Reúna todo seu histórico de faturamento, isso irá te ajudar a entender qual sua provisão de receitas e como é melhor agir para superar a crise.

3) Administre corretamente seu fluxo de caixa

Seja calculando erroneamente os ganhos ou subestimando as perspectivas de gastos, a má administração do fluxo de caixa pode levar a diversos prejuízos, de tempo, esforços e dinheiro. Dentre as alternativas para uma elaboração eficiente de fluxo de caixa está a utilização de softwares de gestão financeira, há muitas opções de baixo custo no mercado.

4) Classifique as despesas e enxugue os gastos

Faça um levantamento de todas as despesas da empresa, até mesmo aquelas que você considera muito pequenas. Com todo esse mapeamento em mãos, classifique suas despesas em essenciais para o funcionamento e as que podem ser eliminadas. Corte as últimas e renegocie as essenciais.

5) Evite gastos exorbitantes com folhas de pagamento

A empresa mostra-se mais controlada financeiramente quando gastos com folhas de pagamento não ultrapassam entre 30% e 40% do faturamento. Por isso, é importante que, dentro do planejamento gerencial, seja feita uma reflexão sobre a quantidade realmente necessária de funcionários e sobre suas funções, mesmo porque o gestor deverá manter um fundo de reserva para demissões e custos previsíveis, como 13º salários, férias, entre outros.

6) Dê uma olhada no que tem em estoque

Em tempos de crise, com quedas no faturamento, é comum que alguns produtos fiquem encostados e demorem um pouco mais a sair da prateleira. Visite seu estoque, reveja o que tem disponível, faça promoções ou alguma ação direcionada para a venda desses itens. Podem ser kit promocionais, vendas de vouchers, promoções, sorteios, entre outras.

7) Separe verbas pessoais das empresariais

Um dos erros mais comuns é a retirada de dinheiro da empresa para uso pessoal ou remanejar verba pessoal para dentro do negócio. Separar a gestão financeira pessoal da empresarial é básico e é algo que deve ser resolvido logo no início do empreendimento.

8) Se necessário, busque crédito

Se após fazer sua organização financeira e cortar gastos a sua empresa ainda passa por dificuldades para manter o funcionamento, procure saber mais sobre as ofertas de crédito disponíveis no mercado. Esse processo deve ser feito com calma e baseado no controle que já foi realizado antes. Com os recursos financeiros bem claros, você pode entender melhor qual valor precisa para passar pela turbulência. É importante consultar mais de duas opções de crédito, há variação nas condições de concessão, taxas de juros, carência, entre outros.

9) Pense no futuro

O crescimento da empresa depende, também, das projeções feitas e de quais serão os próximos passos a seguir. Inclusive, a cada novo direcionamento, deve-se propor novos planos estratégicos e táticos. A estagnação surge quando não se sabe para onde ir. Aproveite essa nova fase para investir na digitalização do seu negócio. Melhore seus resultados vendendo online.

Mês do crédito

O Sebrae vai realizar, neste mês de junho, um conjunto de ações voltadas a orientar os empreendedores sobre questões relacionadas ao crédito e à gestão financeira de seus negócios. Uma das iniciativas é o lançamento do portal Radar Financeiro. A página traz uma série de conteúdos interativos sobre crédito e finanças, onde os usuários podem saber mais sobre as diversas opções de crédito existentes no mercado, entender se a empresa precisa – realmente – de um empréstimo, conhecer alguns mitos e verdades que envolvem o tema, além de acessar vídeos, textos e cursos online gratuitos sobre o assunto.

Fonte: Administradores

R$ 24,5 bi estão “esquecidos” no PIS; veja se você tem direito ao dinheiro.

O valor “esquecido” se refere a duas fontes:

  • Abono salarial do PIS/Pasep liberado este ano;
  • E cotas do PIS/Pasep liberadas para pessoas que trabalharam em determinado período

A diferença em cada uma das liberações está que no caso da cota podem ser pagas para as pessoas que trabalharam em órgãos públicos ou empresas privadas de 1971 até 1988. No caso de morte do trabalhador, os herdeiros podem ter acesso ao dinheiro.

Já no caso do abono salarial podem receber para pessoas que recebem, em média, até dois salários-mínimos. O valor é sempre pago em relação aos meses trabalhados no ano anterior. Por exemplo, os valores liberados neste ano, se referem ao ano de 2020.

Quanto ao abono, o valor pode chegar até um salário-mínimo (R$ 1.100, em 2021), tudo isso vai depender de quantos meses você trabalhou em 2020.

Todos os recursos podem ser sacados na Caixa Econômica Federal.

Veja abaixo uma relação dos valores liberados do PIS/Pasep:

  • R$ 22,8 bilhões são de cotas do extinto fundo PIS/Pasep;
  • R$ 1,2 bilhão refere-se a abono salarial não sacados em outros anos;
  • R$ 448,4 milhões devido do abono salarial liberado em 2021;

Quem tem direito ao abono do PIS/Pasep?

O abono salarial do PIS/Pasep é uma espécie de 14º salário pago somente ao trabalhador de baixa renda. Dito isso, é importante dizer que para ser apto a receber o benefício você deve receber até dois salários-mínimos, em média, por mês.

Outras exigências para conseguir o benefício são:

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há 5 anos, no mínimo
  • E ter trabalhado, no mínimo, 30 dias no ano anterior
  • Uma terceira e importante requisito, é a empresa em que trabalha ter informado os dados corretos ao governo

Quem pode ter dinheiro na cota do PIS/Pasep?

Pode ter dinheiro na cota, o trabalhador precisa ter atuado em órgãos públicos ou empresas privadas de 1971 até 1988. Isso porque neste período os valores eram depositados mensalmente no nome de cada funcionário. Assim cada empregado era dono de “cota” do Pis/Pasep depositado pela empresa.

As cotas do PIS antes eram transferidas para Caixa e as do Pasep no Banco do Brasil, o que não acontece mais, já que o sistema acabou, com novas leis. Os valores que restaram desta época foram centralizados do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e podem ser sacados na Caixa.

Como fazer o saque de cotas do PIS/Pasep?

Neste caso, a única maneira é procurar uma agência da Caixa e levar um documento oficial com foto. No local você poderá saber qual valor que tem direito e recebe-lo.

Os valores estarão liberados para os trabalhadores até 31 de maio de 2025, após este período o que sobrar será transferido para o governo federal.

Como saber se tenho direito ao abono salarial?

Há duas formas de fazer a consulta, uma para os trabalhadores de empresas privadas e outra para os que atuam no serviço público. Importante lembrar que os pagamentos estão disponíveis até 30 de junho.

Iniciativa privada

  • No site da Caixa.  Com o número do NIS, basta acessar a opção “Consultar Pagamento”;
  • Telefone da Caixa 0800-726-02-07;

Servidores públicos 

  • No site do Banco do Brasil (BB);
  • Na Central de Atendimento do BB:
  •  4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas);
  • 0800 729 0001 (demais cidades);
  • 0800 729 0088 (deficientes auditivos);

Fonte: Noticias Concursos

4 pontos de atenção para o seu negócio em 2021

Nos últimos anos, as estratégias das varejistas se voltaram para a experiência do cliente e jornada de consumo. Termos como phygithal, omnichannel, uberizar e growth hacking guiaram a estruturação e gestão de muitos negócios.

Em poucos meses, tudo mudou. A pandemia trouxe diversas acelerações e alterações no comportamento do consumidor. Com esse cenário global de transformações imediatas, novos valores e comportamentos passam a ser priorizados pelos clientes e alguns podem se transformar em tendências de consumo.

  1. CUIDE DO SEU CLIENTE PARA QUE ELE VIVA MELHOR

Bem-estar, imunidade e saúde mental. A pandemia trouxe uma nova visão sobre o nosso modo de viver e desde então, as preocupações da população se voltaram para novas temáticas.

Momentos de autocuidado, optar por produtos mais sustentáveis e duradouros e adotar práticas voltadas ao reforço imunológico passam a sensação de qualidade de vida.

Independente do ramo de atuação, muitas empresas podem incluir estratégias de bem-estar a seus clientes para que eles se sintam cuidados, mesmo que à distância.

Transmissões ao vivo com especialistas dando dicas de saúde mental, aulas on-line de meditação, resenhas feitas por influenciadores sobre produtos que promovem a imunidade, sugestões de hábitos e rituais saudáveis cativam o consumidor

Uma ação especial do banco digital Nubank ilustra bem esse comportamento. Citando os estresses causados pelo sistema financeiro tradicional, a empresa ofereceu uma sessão de meditação para as primeiras cem pessoas que apresentassem o cartão de um banco concorrente. A aula foi promovida no fim de 2019, na própria sede em São Paulo.

Além disso, a Nubank disponibilizou em suas redes sociais um podcast especial de meditação guiada para aqueles que não puderem comparecer – algo totalmente possível de ser reproduzido de forma remota.

  1. EXPERIÊNCIA EXCLUSIVA NO DELIVERY

O delivery se tornou uma frente de vendas essencial para 83% das redes de franquias durante a pandemia, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

No setor de alimentação, o canal foi ainda mais importante e motivou muitos restaurantes a repensarem cardápios, formatos de apresentação, receitas e ingredientes. A prática mostrou que aquilo que parecia ser impossível para muitos era perfeitamente adaptável.

A boa aceitação dos consumidores trouxe também mais inspiração para alguns negócios. Com a retomada gradual do comércio, a rede de alimentação saudável Boali percebeu que seria interessante manter esse canal ativo.

A saída encontrada foi criar novas marcas complementares, que atraem nichos específicos de consumidores. A Sandureba Lancheteria, focada em tapiocas e sanduíches naturais, e a Vegan Lovers, voltada para alimentação vegana, foram criadas exclusivamente para pedidos no iFood.

A ação, na verdade, desperta no consumidor uma sensação de exclusividade, já que as opções não estão disponíveis em nenhuma loja física da Boali.

  1. SERVICIFICAÇÃO

Uber, Rappi, Airbnb… o consumidor ressignificou seus hábitos e necessidades em busca de uma vida mais simples, confortável e sustentável.

Com mais opções no mercado, o consumidor está se desapegando do conceito de posse e está focado em fazer escolhas que lhes permitam pagar pelo quanto se utiliza de um produto ou serviço.

A popularização dos coworkings e do serviço de locação de carros, por exemplo, levantam a seguinte questão: por que comprar se é possível alugar? Entender as novas necessidades do seu consumidor é essencial para o crescimento e perpetuação do negócio.

Além disso, ter consumidores acostumados ao fato de que eles podem ter acesso sem necessariamente ter a posse, possibilita a seu negócio navegar nos dois cenários.

  1. UM LAR MULTIFUNCIONAL

Nesse momento de pandemia, o consumidor quer fazer escolhas seguras. Cientes de que não há lugar melhor que a própria casa para isso, a quarentena despertou a vontade de transformar o lar em um espaço multifuncional, capaz de sediar todas as atividades que não podem ser realizadas em locais públicos.

Há quem diga que quem praticou distanciamento social e não fez ao menos uma receita de pão caseiro não seguiu os protocolos como deveria.

O tempo passado na segurança do lar resultou no maior índice de buscas no Google de termos como “receita pão caseiro”, “receita bolo”, “cortar cabelo em casa” e “exercício em casa” dos últimos cinco anos.

Seja por motivos de segurança ou pela descoberta dos prazeres do “faça você mesmo”, os empresários podem aproveitar esse comportamento para empoderar seus clientes como tendência de consumo.

Localizada em Barueri, na Grande São Paulo, a empresa TempoTem, especializada em serviços residenciais e automotivos, lançou a modalidade de visita técnica on-line.

Por vídeo-chamada, eletricistas e encanadores detectam problemas e orientam como resolvê-los.

Fonte: Diário do Comércio

7 pecados digitais para não cometer em 2021

Nele, todos são novos indivíduos, com personalidades que podem ser ou não iguais as da vida real, e todos estão conectados 24 horas por dia, sem precisar de tempo para necessidades fisiológicas do corpo como, por exemplo, se alimentar, descansar, beber água ou qualquer outra situação necessária para o seu funcionamento. Neste mundo, abrem-se negócios que chegam para países que podem nunca serem visitados fisicamente. Nele, o ser humano peca, assim como faz no mundo real.

“O pecado não é um erro ou uma falha. É a transgressão de uma lei, ou seja, quando uma lei define algo e alguém vai contra ela”, explica Pablo Marçal, um dos maiores influenciadores digitais, empreendedor serial e líder em branding da internet. “Tudo o que existe nessa nova frequência nada mais é do que uma potencialização do mundo real. Por isso, também existem leis digitais, assim como os pecados digitais, que fazem com que as pessoas, por mais que tentem, não consigam criar uma influência de sucesso nesse espaço. E quem não estiver nele, vai se arrepender e pagar caro”, completa.

Pensando em preparar os internautas para o próximo ano, o criador do método IP, que promove uma virada de chave na mente de seus mentorados, destravando bloqueios e fazendo com que aceitem seu propósito de vida, lista, abaixo, quais são essas transgressões e como os usuários podem revertê-las e alcançarem o que desejam.

1º pecado digital – Não ter um branding, ou seja, um posicionamento na internet

Branding é uma construção de marca. O pecado está em não construir essa marca e achar que é só uma pessoa na internet. Todos, na verdade, são uma tendência nesse espaço. As tendências criam movimentos e apontam direções. A marca, então, é o que aquela presença deixa nas pessoas e muitos têm dificuldades em enxergar e classificar qual é a sua.

2º pecado digital – Não fazer o networking

Networking significa rede de trabalho. No networking digital, é preciso aprender a fazer as chamadas collabs, que são colaborações e parcerias com outras pessoas, usando esse relacionamento para criar materiais, como lives e vídeos, e, consequentemente, servir com a sua audiência para essa pessoa e pegar parte de sua audiência para si também.

“Até mesmo na internet, os relacionamentos vêm antes dos negócios. Mas, para conseguir isso, é preciso ter relevância, que é conquistada quando se cria um branding e posicionamento reconhecido pelo outro”, aponta Pablo, que conta com mais de 1 milhão e meio de seguidores apenas em seu Instagram.

3º pecado digital – Não ter um storytelling, ou seja, não contar uma história

Quando você conta uma história, as pessoas se conectam melhor a você. Sem uma história forte ou de superação, ninguém vai querer saber sobre você ou irá se interessar pela sua pessoa. Alguns dizem que não tem nada para contar, mas o problema é que elas não estão provocando a própria história. Então, se a própria pessoa não faz isso, quem vai fazer? Conte uma bela história e acredite nela.

4º pecado digital – Não ter autoralidade

Autoralidade é quando você cria seus termos da sua própria forma. Quando não se tem isso, as pessoas acabam copiando as outras. Nascemos com uma personalização, com pessoalidade para ver o mundo, cada um do seu jeito. Quando a pessoa não mostra essa característica autoral, ninguém vai lembrar dela.

“Isso é o que dará a diferenciação que faz um branding e posicionamento forte. Não quer dizer que a pessoa precise inventar as coisas, mas sim fazer adaptações e toques sutis a elas, criando ênfase em certas expressões que se tornam delas”, explica Marçal.

5º pecado digital – Não ter uma mensagem de transformação

Transformar é fazer uma pessoa sair de um estado e ir para o outro sem ter a possibilidade de volta. Quando você não tem uma mensagem de transformação é algo terrível porque para estar nesse mundo é preciso querer transformar a vida das outras pessoas.

6º pecado digital – Ser inconstante, ou seja, falar que vai fazer algo e não fazer

As coisas são realmente simples, mas, ao mesmo tempo, são difíceis. É difícil para uma semente virar uma árvore, para um esperma virar um bebê e para um pobre ficar rico, por exemplo. O segredo está em fazer aquilo todo dia, já que a repetição, quando feita de forma cíclica, gera a constância e o hábito necessário para fazer aquilo funcionar.

7º pecado digital – Não monetizar

É preciso aprender a monetizar. Não faz sentido gastar um minuto da vida sem ter retorno. Retorno é estar aprendendo para ajudar outra pessoa. “Não é sobre dinheiro. É sobre aprendizado. Quem aprende, ganha dinheiro. Ele é uma consequência. É ele quem precisa te caçar, e não você a ele”, finaliza Pablo.

Fonte: Empreendedor

Empresas com pendências que quiserem ingressar no Simples Nacional devem regularizá-las o mais rápido possível

As pessoas jurídicas em atividade, tanto na categoria de microempresa – ME ou empresa de pequeno porte – EPP têm de optar pelo Simples Nacional até o dia 29 de janeiro.

A solicitação é feita pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-calendário.

Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal, ou estadual caso exigível), desde que não tenham decorridos da data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ: 180 dias (para empresas abertas até 31 de dezembro de 2020) ou 60 dias (para empresas abertas a partir de 1° de janeiro de 2021).

Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a escolha só poderá ser feita no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

Pendências

Para ingressar no Simples, a empresa deve declarar não incorrer em qualquer situação impeditiva. Neste sentido, há uma verificação automática de pendências, que é feita logo após a solicitação de opção. Portanto, se não houver nenhum impeditivo nem com o Estado, nem com o município e nem com o governo federal, a opção será deferida. Havendo pendências, a opção ficará “em análise”.

Os interessados em regularizar as pendências, podem entrar com um pedido de parcelamento, o qual pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-CAC da RFB, no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.

Por fim, vale lembrar que o acesso ao Portal do Simples Nacional é feito com certificado digital ou código de acesso gerado no Portal do Simples.

Fonte: Dedução.com.br

Eleições 2020: cuidados necessários para o dia de votação

No próximo dia 15, eleitores de todo o país vão às urnas para o importante exercício da cidadania. No total, são mais de 147 milhões de pessoas que poderão escolher seus representantes na esfera municipal pelos próximos quatro anos.

Mais do que nunca, exercer a cidadania em meio à pandemia requer muito mais que o ato de votar. Exigirá também uma atenção especial com a saúde. Ainda que os índices apontem redução no número de casos, o vírus SARS-Cov-2 continua com transmissão ativa no País, por isso o Tribunal Superior Eleitoral adotou um plano de segurança sanitária, com objetivo de evitar riscos de contágio do novo Coronavírus durante o processo eleitoral.

Dentre as medidas anunciadas, estão a mudança no horário de votação: as eleições, que originalmente ocorriam das 08h às 17h, serão realizadas das 7h às 17h. Além disso, para garantir a segurança da população e dos mais de 2 milhões de mesários nos mais de 95 mil locais de votação, a regra será redobrar as medidas de proteção e prevenção e seguir as recomendações sanitárias.

“A votação é sempre um momento extremamente importante para toda a sociedade, mas desta vez será preciso uma série de cuidados extras antes mesmo da hora de votar. Há muitas etapas que podem ser seguidas para ajudar a reduzir significativamente os riscos nesta pandemia. O eleitor pode, por exemplo, começar confirmando antes do dia 15, seu local de votação e se planejar para votar em horário menos movimentado. Quanto mais preparado o eleitor estiver, menos tempo ficará no local de votação”, observa o médico do Grupo Sabin, Alex Galoro.

Outra observação destacada no plano sanitário do TSE é deixar o horário das 07h às 10h reservado para as pessoas com mais de 60 anos para facilitar o fluxo nas seções eleitorais, que contarão com unidades de álcool em gel para que cada eleitor higienize as mãos antes e depois de votar. Ainda devido a pandemia, a identificação biométrica foi desabilitada para minimizar aglomeração e filas, e garantir menor contato possível do eleitor com objetos e superfícies. Sendo assim, o eleitor precisará apresentar documento oficial com foto e assinar o caderno de votação.

“Uma boa estratégia para agilizar o momento da votação, é levar a própria caneta para assinar os documentos”. O especialista destaca ainda que se for uma opção, deixar as crianças em casa é mais seguro. “Levar crianças com você pode aumentar consideravelmente o risco de exposição à COVID-19. Se você é quem cuida das pessoas da casa, peça a alguém para ficar de olho nos familiares enquanto vai à seção eleitoral. Se proteger e ajudar a prevenir a circulação do vírus também é um exercício de cidadania”, afirma.

“No próximo dia 15, nos locais de votação evite o contato próximo e tente ficar a pelo menos 2m de distância das outras pessoas. Usar máscara e evite tocar em superfícies. Leve uma máscara extra e não esqueça do álcool em gel”, conclui

Os números das eleições 2020

As eleições municipais 2020 acontecerá no dia 15 de novembro, em 95 mil locais de votação. No total, são 401 mil seções eleitorais, para atender os mais de 147 milhões de eleitores. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, para 1º turno foram convocados mais de 2 milhões de mesários. Em todo o país, 5.568 concorrem ao cargo de prefeito e 57.942 disputam pelas vagas nas câmaras municipais.

Fonte: Administradores

O que você precisa saber para usar o Pix?

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, está prestes a ser disponibilizado para todos os brasileiros. Desde o início do mês, um restrito grupo de usuários vem testando seus recursos e, em apenas 24 horas, mais de 57 mil transferências foram realizadas com sucesso. As expectativas estão altas para o dia 16 de novembro, quando a modalidade será lançada oficialmente. Mas, afinal, o que você, usuário, precisa saber para começar a usar o Pix?

Segurança

O primeiro ponto de alerta é em relação à segurança. Enquanto bancos e instituições financeiras ainda disponibilizam o cadastro das chaves para o Pix, já há golpes sendo aplicados contra os usuários. De acordo com um levantamento da Kaspersky, empresa de segurança digital, há dezenas de sites falsos que utilizam técnicas de phishing para roubar informações e dados pessoais. O link para o site malicioso pode chegar por SMS, WhatsApp, e-mail ou pelas redes sociais. Desta forma, os cibercriminosos induzem os usuários a preencher informações em um cadastro falso, oferecem promoções falsas para coleta de dados ou mesmo instalam um malware no dispositivo (celular ou computador), violando as barreiras de segurança.

Como se proteger

Apesar da roupagem do golpe ser nova, as técnicas, em si, são antigas. Por isso, valem as recomendações de sempre, como:

Não clique em links suspeitos. Esteja atento às URLs, especialmente as encurtadas.
Bancos nunca pedem dados do cliente, como senhas e código de segurança do cartão, fora da área logada (internet banking). Desconfie de mensagens, ligações telefônicas e e-mails com essa solicitação.

Nunca compartilhe o código de verificação do WhatsApp. Ele pode oferecer uma entrada para o criminoso ao seu dispositivo.
Verifique o remetente, seja número de celular ou endereço de e-mail.

Como usar o Pix

Depois de cadastrar suas chaves, que são códigos que identificam as contas dos usuários, você já estará apto a enviar e receber dinheiro pelo Pix. A promessa é que as transações serão feitas em até 10 segundos e disponíveis 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Para receber uma transferência, você deverá informar uma das chaves cadastradas, que podem ser seu CPF ou CNPJ, e-mail, número do telefone celular ou um código aleatório gerado pelo sistema. Já para fazer uma transação, a operação é semelhante às transferências digitais por TED/DOC, informando a quantia que será enviada, o destinatário, a instituição financeira e, por fim, a senha. É bem simples e intuitivo.

Novidade no mercado

Com o lançamento do Pix, podemos esperar um impacto significativo tanto no mercado financeiro quanto no corporativo. Se, antes, era necessário pagar para fazer transferências ou emitir boletos junto aos bancos, agora, o novo sistema tornará isso muito mais ágil e barato. Empresas que se dedicavam a esse tipo de atividades estarão fadadas ao fim.

Por outro lado, o Pix deve beneficiar muitos comércios em tempos de pandemia, por oferecer uma opção de pagamento contactless, por meio do QR Code. Da mesma forma, o e-commerce, que explodiu de vendas nos últimos meses, poderá ter transações ainda mais rápidas e fáceis para o consumidor.

Vivemos tempos empolgantes para a tecnologia. Uma coisa é certa: uma vez que o público conhecer soluções que simplifiquem suas vidas, não há como voltar atrás. Devemos mirar o futuro com confiança de que os recursos sempre podem ser melhores e com segurança para que estejamos sempre protegidos.

Fonte: Administradores

Boatos e verdades sobre as eleições desse domingo (15)

No proximo domingo (15), aproximadamente 147,9 milhões de eleitores devem ir às urnas para votar em prefeitos e vereadores, elegendo os novos líderes do Executivo e do Legislativo municipais. Na disputa eleitoral, participam 25 estados. No Amapá, o Tribunal Superior Eleitoral autorizou o adiamento das eleições em decorrência do “apagão” que atinge o estado desde a semana passada.

Devido à pandemia do COVID-19 e às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), este foi um ano atípico que gerou mudanças. Em tempos de frequente uso de aplicativos como o Whatsapp, é comum o eleitor informar-se por mensagens compartilhadas, mas deve estar atento para não se confundir com as fake news.

A eleição foi adiada por causa da pandemia?

Verdade. As eleições aconteceriam em outubro, mas foram transferidas para novembro.

Vai ter horário separado para idosos, devido à pandemia?

Falso. Das 7h às 10h, terão prioridade eleitores do grupo de risco, mas não exclusividade. O eleitor comum não está impedido de votar nesse horário, mas é recomendável que compareça depois das 10h.

Eleitor nenhum pode ser preso nos próximos dias?

Falso. Segundo o Código Eleitoral (Lei 4737/1965), é permitida a detenção nos casos de flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto.

Só vai ser permitido votar de máscara?

Verdade. Essa é uma recomendação da OMS que será seguida.

A Justiça Eleitoral criou o Programa de Enfrentamento à Desinformação com o intuito de combater os efeitos das fake news. No site do Tribunal Superior Eleitoral(TSE)o eleitor pode tirar dúvidas.

A votação do primeiro turno acontece no dia 15 e do segundo turno no dia 29 de novembro das 7h às 17h. Consulte sua seção eleitoral, não esqueça um documento de identidade e garanta o seu direito cidadão.

Fonte: Administradores